Spency, que é formado em jornalismo pela ECA-USP e é mestre e doutor em Antropologia Social pela FFLCH-USP (veja o Currículo do Prof. Spensy), possui grande experiência profissional e docente na atuação, entre outros grupos sociais e culturais, com comunidades indígenas em situação de conflito fundiário, em alguns casos envolvendo grandes obras de construção civil, como a Usina de Belo Monte, que chegou a conhecer de perto.
Ele destacou a importância de se conhecer e aplicar a Convenção nº 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) da qual o governo brasileiro é signatário desde 2004, e se obriga a atender uma série de condições que garantem os direitos de "povos indígenas e tribais". A Convenção foi destacada como uma referência legal a ser utilizada em caso de conflitos em que os futuros engenheiros da UFSB poderão estar envolvidos.
Os estudantes tiveram oportunidade de, não somente esclarecer dúvidas em relação ao papel do profissional antropólogo, mas se posicionar e deixar claro a compreensão madura sobre os aspectos éticos que envolvem seu futuro trabalho profissional e o risco que representa para a questão ambiental a visão de desenvolvimento focada simplesmente na economia, esquecendo-se dos componentes social e cultural como fatores que devem ditar o futuro sustentável do planeta.
O estudante Jessy James (em primeiro plano com microfone) elabora sua pergunta ao Prof. Spensy (ao fundo na tela). |
Para quem quiser se aprofundar no tema, o Prof. Spensy recomendou dois vídeos:
Muito bom!
ResponderExcluirAdorei!
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